quinta-feira, 31 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Há dias assim, dias de alma vaga...
Ontem acordei com a chamada neura... lá calha!
É que a vida nem sempre facilita, ou então somos nós que a complicamos.
No meu caso é um pouco das duas. Sou complicada por natureza no que diz respeito aos sentimentos e nem sempre consigo fazer, com que quem está à minha volta entenda o que realmente preciso.
Tudo fica substancialmente pior, quando não falo. As verdades caladas tornam-se venenosas e toldam-nos a visão. Fica tudo muito negro e não consegues respirar, sentes-te perdida como se não pertencesses a lugar algum.
A cura, ou pelo menos uma boa ajuda, ir para junto do mar!
Não sei explicar porquê, mas tudo fica insignificante perante a imensidão do mar. Nem preciso tocar-lhe, basta olhar para ele para me sentir melhor.
Há dias assim, dias de alma vaga... a sorte é existir alguém ou alguma coisa para dar uma mãozinha.
É que a vida nem sempre facilita, ou então somos nós que a complicamos.
No meu caso é um pouco das duas. Sou complicada por natureza no que diz respeito aos sentimentos e nem sempre consigo fazer, com que quem está à minha volta entenda o que realmente preciso.
Tudo fica substancialmente pior, quando não falo. As verdades caladas tornam-se venenosas e toldam-nos a visão. Fica tudo muito negro e não consegues respirar, sentes-te perdida como se não pertencesses a lugar algum.
A cura, ou pelo menos uma boa ajuda, ir para junto do mar!
Não sei explicar porquê, mas tudo fica insignificante perante a imensidão do mar. Nem preciso tocar-lhe, basta olhar para ele para me sentir melhor.
Há dias assim, dias de alma vaga... a sorte é existir alguém ou alguma coisa para dar uma mãozinha.
sábado, 26 de julho de 2008
Amigos
Um dos melhores mails que recebi até hoje...
Um dia, quando eu era caloiro na escola, vi um miúdo da minha turma a caminhar para casa depois da aula. O nome dele era Kyle. Parecia que estava a carregar os seus livros todos. Eu pensei:
-Porque é que leva para casa todos os livros numa sexta-feira ? Ele deve ser mesmo um marrão. Como já tinha o meu fim-de-semana planeado (festas e um jogo de futebol com meus amigos no sábado a tarde) encolhi os ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele. Eles atropelaram-no, arrancando-lhe todos os livros dos braços e empurraram-no, de tal forma que ele caiu no chão. Os seus óculos voaram, e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros e onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos seus olhos. O meu coração penalizou-se por ele. Então, corri até ele enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, e pude ver lágrimas nos seus olhos. Enquanto lhe entregava os óculos, eu disse:
-Aqueles tipos são uns parvos. Eles deviam era arranjar uma vida própria. Ele olhou para mim e disse:
-Ei, obrigado! - Havia um grande sorriso na sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu ajudei-o a apanhar os livros, e perguntei-lhe onde morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então eu perguntei como é que nunca o tinha visto antes. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular. Conversámos todo o caminho de volta para casa, e carreguei-lhe os livros. Ele revelou-se um miúdo muito porreiro. Perguntei-lhe se queria jogar futebol no Sábado comigo e com os meus amigos, ele disse que sim. Ficamos juntos todo o fim-de-semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. E os meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Parei-o e disse:
-Diabos, pá, vais fazer o quê com os livros de novo? - Ele simplesmente riu e entregou-me metade dos livros. Nos quatro anos seguintes Kyle e eu tornámo-nos melhores amigos. Quando nos estávamos a formar começámos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar na equipa de futebol. Kyle era o orador oficial da nossa turma. Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente por não ser eu a subir ao palanque e discursar. No dia da Formatura eu vi Kyle. Ele estava óptimo. Ele estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais miúdas do que eu, e todas as raparigas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um desses dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então dei-lhe uma palmadinha nas costas e disse:
-Ei, rapaz, vais-te sair bem! Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu.
-Valeu, disse ele. Quando ele subiu ao oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
- A Formatura é uma época para agradecermos áqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos pais, aos professores, aos irmãos, talvez até a um treinador. Mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer ser um amigo para alguém é o melhor que se pode dar. Eu vou-lhes contar uma história. Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim-de-semana. Contou a todos como tinha esvaziado o seu armário na escola, para que a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer, e estava a levar as suas coisas todas para casa. Ele olhou directamente no meus olhos e deu-me um pequeno sorriso.
- Felizmente eu fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável. Eu observava, com um nó na garganta, todos na plateia, enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. E vi a mãe e o pai dele a olharem para mim e a sorrir com aquela mesma gratidão. Até aquele momento eu nunca me tinha apercebido da profundidade do sorriso que ele dirigiu naquele dia. Nunca subestimes o poder das tuas acções. Com um pequeno gesto podes mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Deus coloca-nos a todos nas vidas uns dos outros para que tenhamos um impacto um sobre o outro de alguma forma. Procura o bem nos outros. Agora tens duas opções. Podes passar esta história aos teus amigos ou esquecer esta história e agir como se ela não tivesse tocado teu coração. Como podes ver, eu escolhi a primeira opção. Amigos são anjos que nos deixam em pé quando as nossas asas têm problemas e não se lembram de como voar.
Um dia, quando eu era caloiro na escola, vi um miúdo da minha turma a caminhar para casa depois da aula. O nome dele era Kyle. Parecia que estava a carregar os seus livros todos. Eu pensei:
-Porque é que leva para casa todos os livros numa sexta-feira ? Ele deve ser mesmo um marrão. Como já tinha o meu fim-de-semana planeado (festas e um jogo de futebol com meus amigos no sábado a tarde) encolhi os ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de miúdos a correr na direcção dele. Eles atropelaram-no, arrancando-lhe todos os livros dos braços e empurraram-no, de tal forma que ele caiu no chão. Os seus óculos voaram, e eu vi-os aterrarem na relva a alguns metros e onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza nos seus olhos. O meu coração penalizou-se por ele. Então, corri até ele enquanto ele gatinhava à procura dos óculos, e pude ver lágrimas nos seus olhos. Enquanto lhe entregava os óculos, eu disse:
-Aqueles tipos são uns parvos. Eles deviam era arranjar uma vida própria. Ele olhou para mim e disse:
-Ei, obrigado! - Havia um grande sorriso na sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu ajudei-o a apanhar os livros, e perguntei-lhe onde morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então eu perguntei como é que nunca o tinha visto antes. Ele respondeu que antes frequentava uma escola particular. Conversámos todo o caminho de volta para casa, e carreguei-lhe os livros. Ele revelou-se um miúdo muito porreiro. Perguntei-lhe se queria jogar futebol no Sábado comigo e com os meus amigos, ele disse que sim. Ficamos juntos todo o fim-de-semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. E os meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Parei-o e disse:
-Diabos, pá, vais fazer o quê com os livros de novo? - Ele simplesmente riu e entregou-me metade dos livros. Nos quatro anos seguintes Kyle e eu tornámo-nos melhores amigos. Quando nos estávamos a formar começámos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria um problema. Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar na equipa de futebol. Kyle era o orador oficial da nossa turma. Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente por não ser eu a subir ao palanque e discursar. No dia da Formatura eu vi Kyle. Ele estava óptimo. Ele estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais miúdas do que eu, e todas as raparigas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um desses dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso por causa do discurso. Então dei-lhe uma palmadinha nas costas e disse:
-Ei, rapaz, vais-te sair bem! Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu.
-Valeu, disse ele. Quando ele subiu ao oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
- A Formatura é uma época para agradecermos áqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Aos pais, aos professores, aos irmãos, talvez até a um treinador. Mas principalmente aos amigos. Eu estou aqui para lhes dizer ser um amigo para alguém é o melhor que se pode dar. Eu vou-lhes contar uma história. Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele tinha planeado suicidar-se naquele fim-de-semana. Contou a todos como tinha esvaziado o seu armário na escola, para que a mãe não tivesse que fazer isso depois de ele morrer, e estava a levar as suas coisas todas para casa. Ele olhou directamente no meus olhos e deu-me um pequeno sorriso.
- Felizmente eu fui salvo. O meu amigo salvou-me de fazer algo inominável. Eu observava, com um nó na garganta, todos na plateia, enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. E vi a mãe e o pai dele a olharem para mim e a sorrir com aquela mesma gratidão. Até aquele momento eu nunca me tinha apercebido da profundidade do sorriso que ele dirigiu naquele dia. Nunca subestimes o poder das tuas acções. Com um pequeno gesto podes mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Deus coloca-nos a todos nas vidas uns dos outros para que tenhamos um impacto um sobre o outro de alguma forma. Procura o bem nos outros. Agora tens duas opções. Podes passar esta história aos teus amigos ou esquecer esta história e agir como se ela não tivesse tocado teu coração. Como podes ver, eu escolhi a primeira opção. Amigos são anjos que nos deixam em pé quando as nossas asas têm problemas e não se lembram de como voar.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Sentimentos
Já tenho ouvido dizer que há pessoas que quando utilizam a net, se mostram de forma totalmente diferente daquilo que são. Custa-me um pouco a acreditar.... acho que utilizam a net, para mostrar precisamente aquilo que são e não têm coragem para assumir na sua vida real. Não serão todas, mas a grande maioria é certamente. Penso que isto acontece numa percentagem tão elevada porque as pessoas têm medo de mostrar o que sentem, pensam que se o fizerem ficam demasiado expostas e que isso as fragiliza. Ser verdadeiro não é sinónimo de ser fraco, é sinónimo de viver e correr o risco de nem sempre agradar a todos. Eu não consigo disfarçar quase nenhum sentimento, por vezes nem mesmo aqueles em que socialmente é aconselhável fazê-lo. Talvez seja demasiado transparente, como já me disseram, o que não quer dizer que não possa ser surpreendente...
Para mim é difícil entender a facilidade que alguns têm em dizer uma coisa e sentir outra completamente diferente. Este tipo de atitude não terá grande importância, quando são pessoas distantes de nós, ou que apesar de privarmos com elas, não nos dizem muito. O caso muda totalmente de figura quando é alguém que nos é querido.
Como lidar com a possibilidade de não conhecer verdadeiramente os que amamos?
É no mínimo assustador!
Para mim é difícil entender a facilidade que alguns têm em dizer uma coisa e sentir outra completamente diferente. Este tipo de atitude não terá grande importância, quando são pessoas distantes de nós, ou que apesar de privarmos com elas, não nos dizem muito. O caso muda totalmente de figura quando é alguém que nos é querido.
Como lidar com a possibilidade de não conhecer verdadeiramente os que amamos?
É no mínimo assustador!
segunda-feira, 21 de julho de 2008
SPA - Só Para Alguns
Neste fim de semana estive num hotel/spa.... ah pois é... euzinha mais os meus homens.
Um sítio muito bonito, um tempo maravilhoso e todas as mordomias a que alguns têm direito.
Contudo, devo dizer que achei a coisa um pouco cansativa.... ele é ginásio, ele é piscina, ele é jacuzi, ele é sauna e banho turco... enfim uma canseira e um horror!
Vai a pessoa para um hotel de cinco estrelas com ela fisgada para descansar e assim, e o que é que acontece? Vê-se nesta trabalheira!
E mais, não nos deixam fazer nada... queres isto ou aquilo, é só pedir... as pessoas são muito atenciosas... a comida é do melhor...
Ora a pessoa não está habituada a tanto trabalho, eu assim não quero, assim vou fazer a minha vida para outro lado, sítios onde nomeadamente as pessoas me dão roupa para passar, comida para fazer ou uma casa para limpar!
Opss, lá estou eu outra vez ... não é grave, mas já ando a tomar injecções e comprimidos para tratar estes ataques de pobreza!!
Ficam as imagens "autorizadas" do inferno em que fui obrigada a viver dois dias...
Um sítio muito bonito, um tempo maravilhoso e todas as mordomias a que alguns têm direito.
Contudo, devo dizer que achei a coisa um pouco cansativa.... ele é ginásio, ele é piscina, ele é jacuzi, ele é sauna e banho turco... enfim uma canseira e um horror!
Vai a pessoa para um hotel de cinco estrelas com ela fisgada para descansar e assim, e o que é que acontece? Vê-se nesta trabalheira!
E mais, não nos deixam fazer nada... queres isto ou aquilo, é só pedir... as pessoas são muito atenciosas... a comida é do melhor...
Ora a pessoa não está habituada a tanto trabalho, eu assim não quero, assim vou fazer a minha vida para outro lado, sítios onde nomeadamente as pessoas me dão roupa para passar, comida para fazer ou uma casa para limpar!
Opss, lá estou eu outra vez ... não é grave, mas já ando a tomar injecções e comprimidos para tratar estes ataques de pobreza!!
Ficam as imagens "autorizadas" do inferno em que fui obrigada a viver dois dias...
quinta-feira, 17 de julho de 2008
De manhã começa o dia ...
Logo de manhã, ia eu para o trabalho, parei numa passadeira para que uma pessoa acabasse de atravessar, tummm... minha rica Séssé (que é como eu chamo a minha carrinha)... saí e lá estava uma rapariga estampada no chão, com uma motinha amarela estampada na traseira da minha Séssé!
Fui logo ter com ela para ver se estava bem, se não se tinha magoado, e não, estava um pouco assustada mas não tinha nada esfolado, ou assim...
- Desculpe lá, eu vinha distraída... mas isso é só limpar, não tem nada...
Fui ver a Séssé, que realmente só estava um pouco esfolada numa zona de plástico, coisa sem importância, pedi os contactos da rapariga e ela deu-me o nome e o número de telefone. Se calhar era melhor pedires o BI ou outro documento qualquer, para verificar se ela não te está a enganar, pensei eu. Nestas coisas eu fico um pouco enrascada, e se ela pensa que eu estou a desconfiar dela? Mas é mesmo isso, tu estás a desconfiar, pede o BI e confirma os dados. Enfim eu não existo...
Fónix, só a mim e logo de manhã... telefonei ao P. para lhe dizer o que tinha acontecido e pedir orientação, porque nisto dos carros ele é que é o especialista. Ele não costuma atender quando ligo, vê que sou eu e liga-me ele, porque fica mais barato. Mas quando é de manhã cedo ou ao final da tarde, não sei porquê, atende sempre... em doze anos de encartada (aqui está um termo que eu sempre quis utilizar) eu só bati duas vezes, uma de manhã cedo e outra ao fim da tarde :)) e em ambas estava praticamente parada, por sinal.
- Tou ??? - silêncio. Queres ver que lhe deu um treco... imagino o que deve estar a pensar... pronto já lixou a carrinha!
- Simmmm....
- Tou... bateram-me na traseira da carrinha! - ufa... deve ter feito ele do outro lado, mais descansado, mas não completamente porque só o vai ficar quando a vir...
- Desta vez a culpa não é minha, eu fiz tudo bem, a rapariga é que vinha a dormir!
- Já viste se a porta da bagageira abre bem?
Gajo é gajo, pensa logo em tudo, e lá fui eu ver a bagageira.
Refeita do susto, vou para arrancar vejo a rapariga passar a pé, à minha frente, apitei.
- Então a mota não trabalha?
- Não pega, disse ela.
Coitada agora tem que ir a pé e de comboio, pronto já estou cheia de pena...
- Quer boleia? Vou passar junto ao seu emprego!
- Não se importa mesmo????
Enquanto se mantinha aquela conversa de circunstância relativa ao sucedido, dou comigo a pensar... realmente tu és mesmo boa pessoa, ou então tótó, porque não é muito normal levar à porta do emprego a pessoa que nos acaba de bater no carro.
Ela pede mais uma vez desculpa por ter sido a causadora deste mau começo de dia e deseja que o final seja melhor...
Não acredito nisto! Assim é bom, quando as pessoas são educadas... :)
Fui logo ter com ela para ver se estava bem, se não se tinha magoado, e não, estava um pouco assustada mas não tinha nada esfolado, ou assim...
- Desculpe lá, eu vinha distraída... mas isso é só limpar, não tem nada...
Fui ver a Séssé, que realmente só estava um pouco esfolada numa zona de plástico, coisa sem importância, pedi os contactos da rapariga e ela deu-me o nome e o número de telefone. Se calhar era melhor pedires o BI ou outro documento qualquer, para verificar se ela não te está a enganar, pensei eu. Nestas coisas eu fico um pouco enrascada, e se ela pensa que eu estou a desconfiar dela? Mas é mesmo isso, tu estás a desconfiar, pede o BI e confirma os dados. Enfim eu não existo...
Fónix, só a mim e logo de manhã... telefonei ao P. para lhe dizer o que tinha acontecido e pedir orientação, porque nisto dos carros ele é que é o especialista. Ele não costuma atender quando ligo, vê que sou eu e liga-me ele, porque fica mais barato. Mas quando é de manhã cedo ou ao final da tarde, não sei porquê, atende sempre... em doze anos de encartada (aqui está um termo que eu sempre quis utilizar) eu só bati duas vezes, uma de manhã cedo e outra ao fim da tarde :)) e em ambas estava praticamente parada, por sinal.
- Tou ??? - silêncio. Queres ver que lhe deu um treco... imagino o que deve estar a pensar... pronto já lixou a carrinha!
- Simmmm....
- Tou... bateram-me na traseira da carrinha! - ufa... deve ter feito ele do outro lado, mais descansado, mas não completamente porque só o vai ficar quando a vir...
- Desta vez a culpa não é minha, eu fiz tudo bem, a rapariga é que vinha a dormir!
- Já viste se a porta da bagageira abre bem?
Gajo é gajo, pensa logo em tudo, e lá fui eu ver a bagageira.
Refeita do susto, vou para arrancar vejo a rapariga passar a pé, à minha frente, apitei.
- Então a mota não trabalha?
- Não pega, disse ela.
Coitada agora tem que ir a pé e de comboio, pronto já estou cheia de pena...
- Quer boleia? Vou passar junto ao seu emprego!
- Não se importa mesmo????
Enquanto se mantinha aquela conversa de circunstância relativa ao sucedido, dou comigo a pensar... realmente tu és mesmo boa pessoa, ou então tótó, porque não é muito normal levar à porta do emprego a pessoa que nos acaba de bater no carro.
Ela pede mais uma vez desculpa por ter sido a causadora deste mau começo de dia e deseja que o final seja melhor...
Não acredito nisto! Assim é bom, quando as pessoas são educadas... :)
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Agora vai...
Pois é, parece que consegui criar um "blog".... não era uma questão fundamental, mas era uma coisa que queria fazer. Agora que já fiz, não sei muito bem o que fazer com ela!
Há coisas assim, coisas que desejamos muito ter e nem sabemos bem porquê ou para quê.
Esta talvez seja para isto mesmo, dizer o que os meus dedos forem escrevendo!
Veremos...
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